Você sabe que posição o Brasil ocupa nesse ranking de cirurgia plásticas? Descubra neste texto e entenda o que levam tantas pessoas no mundo a mudarem sua aparência
A preocupação com a aparência e com a estética não é recente e nem está restrita a uma cultura ou a uma região específica.
Desde as primeiras civilizações em todo o mundo, a busca por um determinado padrão de beleza faz parte da vida de milhões de pessoas em diversos lugares.
Roupas, acessórios, cortes de cabelo, tatuagens, aplicações e ornamentos na pele… Tudo faz parte de uma busca pela beleza e, também, pela aceitação social.
Nas últimas décadas, uma nova forma de buscar determinados padrões estéticos se popularizou: a cirurgia plástica. Ela, no entanto, tem uma diferença primordial para outras práticas: é definitiva e, muitas vezes, irreversível.
Hoje, há diversos tipos de cirurgias plásticas e estéticas, feitas tanto no corpo quanto no rosto.
Intervenções para deixar as pernas torneadas, lipoaspiração, inserção de silicone, cirurgias para deixar o rosto mais liso e sem rugas são alguns exemplos de procedimentos comuns em todo o mundo, especialmente no ocidente.
Você sabe quais são os países cuja população é mais adepta às cirurgias plásticas? Entende por que isso acontece?
Confira aqui os primeiros da lista no ranking de cirurgias estéticas e uma reflexão sobre o aumento das intervenções em todo o mundo.
Brasil, o campeão em cirurgias plásticas
É isso mesmo! Você sabia que o Brasil é atualmente o país que mais faz cirurgias plásticas em todo o mundo? Os dados são resultados de uma pesquisa feita pela Sociedade Internacional de Cirurgias Plásticas, a Isaps.
Nosso país alcançou o topo da lista em 2019, quando ultrapassou os Estados Unidos; durante o ano, foram realizadas cerca de 1,4 milhão de cirurgias plásticas em solo brasileiro.
O número de operações representa aproximadamente 13% do total de cirurgias plásticas feitas em todo o mundo. Vale lembrar, no entanto, que a população brasileira representa por volta de 2,7% da população mundial.
Uma das cirurgias plásticas mais comuns no Brasil é a rinoplastia, cirurgia responsável por mudar a aparência do nariz por meio da remodelação de ossos e de cartilagens. Buscada tanto por homens quanto por mulheres, a rinoplastia pode ter, além da função estética, uma motivação de saúde ao facilitar a respiração e a função nasal.
Além dela, outras cirurgias plásticas ocupam posições altas no ranking geral de operações no país. Alguns exemplos são:
- A lipoaspiração (retirada de gordura por aspiração);
- A abdominoplastia (retirada de gordura e pele do abdômen);
- A mamoplastia de aumento (aplicação de implantes de silicone);
- As otoplastias (cirurgias na orelha, como a realizada para atenuar “orelhas de abano”);
- A blefaroplastia (remoção do excesso de pele das pálpebras).
Outros países no topo de ranking
Ainda segundo os dados da Isaps, o segundo e o terceiro lugares entre países mais adeptos às cirurgias plásticas são ocupados pelos Estados Unidos e pelo México, respectivamente.
O segundo colocado tem 11,9% das cirurgias estéticas do mundo, com 1,3 milhão de procedimentos; já o terceiro, bem mais abaixo, segue com 5,1% do total das cirurgias, com cerca de 581 mil cirurgias plásticas feitas em 2019.
A lista segue por outros países com porcentagens e com números totais mais baixos, mas, ainda assim, consideráveis. São eles:
- 4º lugar: Rússia – 4,3% das cirurgias (aprox. 483 mil);
- 5º lugar: Índia – 3,5% das cirurgias (aprox. 364 mil);
- 6º lugar: Turquia – 3,1% das cirurgias (aprox. 351 mil);
- 7º lugar: Alemanha – 3% das cirurgias (aprox. 336 mil);
- 8º lugar: Itália – 2,8% das cirurgias (aprox. 314 mil).
Por que tantas pessoas fazem cirurgia plásticas?
Os dados da Isaps mostram que o número de cirurgias plásticas aumentou 7,1% de 2018 para 2019.
Esse crescimento é notório e ocorre tanto pela redução no preço e facilidade no parcelamento em bancos das intervenções cirúrgicas nos últimos anos quanto pela pressão estética existente nas mais diversas sociedades, recaindo especialmente sobre as mulheres.
O padrão de beleza, imposto para a sociedade e refletido por todas as instâncias da vida social (televisão, internet, mídia tradicional, sociedade médica, dentre outras),
faz com que muitas pessoas só se sintam bem com sua aparência após se aproximarem do padrão colocado como ideal.
Por fim, embora as diversas modalidades de cirurgia plástica possam ter um papel importante para o bem-estar e para a autoestima individual,
é indispensável refletir sobre a necessidade de alterar a própria aparência e de se submeter a intervenções profundas para se sentir bem, bonita(o) e aceita(o).